Vagueio confusa
perco-me na penumbra dos sentidos
limito-me a respirar, sem afogar
sem razão nem sorriso
deixo-me perturbar pelos zunidos da solidão
nos ecos de ti, vivos em mim.
Ainda existo nas folhas que voam
Ainda existo nas folhas que voam
no branco nas palavras a cortar emoções
apanho lágrimas com as mãos
guardo a seiva doce das lembranças
que me percorrem e alimentam
a escorrerem nos eternos largos sonhos
Maria Thereza Neves
2 Responses to “Penumbra”
Belíssima imagem, como te recordo nos momentos das nossas conversas, quando te soltas e ficas assim sensual e linda...és um must darlingue.
Beijitos
Maria
Lindoooo! Uma bela imagem para um belo e nostálgico poema! Jokitas.
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