E num momento, tudo o que se fazia presente
Evaporou-se, ficou o vazio, a ausência.
Não houve despedidas, nada mais restou.
Além da chuva mansa que fecundou a minha agonia.
Fiquei nesse porto abandonado, qual borboleta sem asas.
Ninguém por perto, a não ser a saudade como companheira.
Que iluminava sem escrupulos, esse deserto, sem pressas.
E num frenesi louco, desvairado, adormeci finalmente...
Mato a saudade com veneno, a conta-gotas.
Partiste sem olhar para trás, sem despedida.
Sangra o coração rasgado, a alma vazia.
Fiquei parada, triste. Amargando a dor da partida.
Em algum lugar a tua alma repousa.
Partiste, mas espero o teu regressar.
Entre esses jardins te aguardarei,
Até um dia te poder voltar a abraçar.
2 Responses to “Partiste...”
Ola!
Voltei ao meu cantinho e nem sei a maioria dos bons leitores que tinha ainda se lembram de mim. Que seja, vou voltar em força e matar saudades dos velhos tempos!
Um bom fim de semana!
Não parti nada, estou aqui!!! :)
Tu é que nada ligas aos blogamigos!
beijo grande
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