No Chuveiro



Debaixo do chuveiro...
Sinto a água deslizar entre os seios,
Pelas costas, descendo pelo meu rabo arredondado,
Beijas o meu pescoço suavemente,
Lambes as gotas que atrevidas,
Acariciam o meu corpo,
As tuas mãos passeiam gulosas,
Esfregando o sabonete suavemente,
Sedutoramente pelo meu corpo ardente,
A volúpia brota com toda a intensidade,
A água tépida bate nos nossos corpos escaldantes,
Lava os corpos inflamados pela paixão, febris...
Esfrego descaradamente o meu rabo nas tuas coxas,
Quero que me leves às alturas,
Que te percas nas reentrâncias do meu ser...
Espero ansiosa as tuas carícias,
Os teus dedos fazem magia nas dobras do meu sexo,
As minhas pernas tremem de excitação,
Mordes suavemente o meu pescoço,
Sussurras-me ao ouvido palavras desconexas,
Sem sentido. carregadas de sedução,
E numa estocada firme, certeira...
Sinto que invades o meu interior húmido e ardente,
Devoras-me sem dó nem piedade,
Inclino-me para a frente,
Ofereço-te acesso sem limites,
Ao meu corpo sedento de prazer,
Rendo-me submissa às tuas vontades,
Às tuas investidas vigorosas,
Aos teus caprichos sensuais,
Sinto-me embriagada,
Lânguida de prazer,
Vorazmente a excitação rasga as minhas entranhas,
Atravessa o meu corpo numa intensidade desmedida,
Sinto o teu sexo penetrar-me em toda a sua plenitude,
Atinjo um climax intenso, deslumbrante,
Um grito de júbilo rasga a minha garganta,
Sinto o teu néctar a inundar o meu interior,
Ouço o teu gemido satisfeito...

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9 Responses to “No Chuveiro”

o alquimista disse...

A vertigem dos sentidos...!


Os teus pés são navegantes na espuma, o teu cabelo dança em descuidada ironia, suave viagem de ondulante onda em tua boca, duas sílabas sopradas em mágica melodia…

Bom fim de semana

Doce beijo

Reflexos e Sinais da Alma disse...

Olá !
Haverá melhor narrativa de uma acto excitante, profundamente louco , de amor e sexo ardente ?
Não !!!
Aqui vi uma deslumbrante narrativa poética das viagens mais loucas que viajamos na linguagem dos corpos sendentos de carícias plenas de liberdade e desejo !!!
PARABÉNS Silencio Sentido!
Uma Beijoka

Reflexos e Sinais da Alma disse...

Olá,
Passei por aqui mais uma vez , pois dentro do sentir deste teu post "No Chuveiro"...convido-te a ires ao Arquivo do meu Blog , caso tenhas tempo e se puderes ...
e vejas o meu post publicado em Março de 2007 , no dia 29 de Março cujo título é : "Desejo ...não tem Armadura !!! " ...é um post que converge na mesma essência deste teu , e que foi muito apreciado e aplaudido pelos meus Amigos nesta Blogosfera incandescente ...
Gostaria que o visses ...
Um Beijo

Anónimo disse...

Maravilhoso e excitante teu post. Parabéns. Bom fim de semana

Anónimo disse...

Belissimo poema bem senssual...meu beijo e meu rasto_______Cõllybry

Zeca Paleca disse...

grande espectáculo aqui nos deixaste!!!!

Sai poema em tua honra:

Eu sou terra, eu sou mar
Tu és ar
Sou teu pecado, és meu fado
És minha calma
Sem querer faço sofrer
A tua alma
Sinto os dias a passar
E tento sempre anuviar
Esta dor de não estar
Ao pé de ti
Diz-me então se vale a pena
Continuar
Lentamente a definhar

Quando rimo, aproximo
O coração da boca
Ás vezes quase que me sufoca
Porque todo o tempo do mundo
Não chega para ir até ao fim do mundo

Porque a razão do meu ser
É amar-te…
E saber que só a ti te posso ter

Depois da noite
Vem o dia
Depois do sol
A chuva fria depois de ti
Vem o vazio
Sentimento sombrio
Amargo fel
Á flor da pele
O que eu quero
Meu irmão
É sair da escuridão
E encontrar a solução
E não viver um drama
Quando é melhor
A calma
E assim quem diria
Se faz a poesia

Mas as palavras não conseguem dizer tudo
Ás vezes fico simplesmente mudo
Á espera da altura certa
Sempre de alerta

Porque a razão do meu ser
É amar-te…
E saber que só a ti te posso ter

Recém-perdido nascido
Sem placenta
Eu sou fogo
Tu a lenha que o alimenta
O teu fôlego sabor a menta
Que me enche e atormenta
Não te ver ou tocar
Embrutece os sentidos
Há quanto tempo fecho a
Alma e coração doridos
Tic-tac o tempo passa
Continua parado
Má sorte nascer para viver
Este fado.

Por vezes sinto que luto
Apenas contra moinhos de vento
Come se fosse D. Quixote
Iludido sem alento.

Porque a razão do meu ser
É amar-te…
E saber que só a ti te posso ter

S.O.S.

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BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!!

A.S. disse...

A sensualidade das palavras faz-me viajar nos contornos do teu corpo imaginário! Simplesmente arrebatador!


Um terno e doce beijo...

Anónimo disse...

Debaixo do chuveiro...
Sinto simplesmente a água deslizar no meu corpo. Com a sua calma límpida e cristalina percorre as estradas que conduzem ao climax...Sentir-me revigorada.
Beijitos

Jade disse...

Arrepiante este teu texto...deslumbrante. parecia que estava a acontecer comigo. adorei. beijo doce

Com tecnologia do Blogger.

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