As Duas Faces


Sinto que fracturei o tempo,
Esse maldito inimigo dos meros mortais,
Alcancei o limbo da loucura desmedida,
Duas faces tão irreais.

Uma delas faz-me voar,
Pelos limites da insanidade,
Com um corvo como vigia,
Que me faz ficar,
Nessa eterna agonia.

A outra faz-me flutuar,
Nas nuvens da candura,
Com um mocho branco,
Envolta na sua doçura.

Será loucura...
Por favor quero despertar!
Será Realidade...
Não quero mais acordar!

Nesse impasse intemporal,
A minha mente vagueia distraída,
Salta de século em século,
Como se estivesse possuída.

Será que consigo,
Essas duas faces conjugar,
Quero as duas aquietar,
Para poder em paz,
Finalmente repousar...

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10 Responses to “As Duas Faces”

Gaja Boa 2 disse...

Gostei muito deste poema!

bjs sentidos

Isa disse...

Muito bom e intrigante...

Beijinho sentido :)

RB disse...

Muito bonito mesmo!!!
parabéns pelo blog!
beijo meu

Mário Margaride disse...

Querida amiga,

Gostei muito deste poema!

Há sempre a outra parte de nós, que nos desafia, que nos questiona, que nos faz reflectir.

Tenho a certeza. Que conseguirás conjugar essas duas faces.

Beijinho terno...

O Profeta disse...

O tempo é como uma atafona rodando para trás...leva-nos no inverso do querer...


Doce beijo

Only me disse...

Por vezes essas duas faces são precisas...

Sonhar faz parte de tudo na vida...


Beijos grandes

Gasolina disse...

Gosto muito de te ler sob este prisma.
Este nocturno assenta-te muito bem.

Beijinhos, Linda e Querida Babulástica

Divinius disse...

Muito bonito como sempre.

Beijinhos*

suruka disse...

Inquietante
mas sempre interessante de ler.


bj

Alma Nova ® disse...

Repousa...na paz que vais encontrar dentro de ti. Gostei do teu poema. Jokitas.

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