Sinto o coração apertado
A cabeça estala de tensão
A escuridão abraça-me
Como um amante possessivo
Olho cegamente ao meu redor
Procuro refugio no ruído do sol
Quero tocar delicadamente
O brilho incandescente do mar
O medo aprisiona-me repentinamente
A dor devora esfomeada
As minhas já ténues forças
Estou cercada por muros infinitos
Faço um esforço sobre humano
Mais um... Além de todos os que já fiz
Esgotada, um grito surdo emudece-me
Os olhos choram secos pela dor
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Dedicado ao A.S.
Que a eternidade te abrace serenamente
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Imagem @ www
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Imagem @ www
6 Responses to “Medo”
Tenho palavras que te procuram,
que se acendem nesta existência suave;
palavras para seguir caminhos,
para te abrir os dias;
palavras partículas de fogo
que acarinho para os momentos precisos
nos seus puros abandonos;
palavras verticais como chamas,
que te chamam na procura,
mais claras que o dia.
Com palavras de lua e de vento
invento veredas de palavras
que adoçam os silêncios
e explicam as madrugadas.
Palavras que só a ti direi.
Palavras que servem para dizer que irei voltar aos poucos á vossa companhia.
Um fim-de-semana cheio de amizade e palavras
Lindo!
Belíssimos versos!
Como tudo o que sempre
encontrei ao vir aqui...
Já faz algum tempo que
estou doente e digitar
é muito doloroso.
Mas quero que saibas
que mesmo distante
e silenciosa não te
esqueci...
O tempo só aumentou
a beleza e magia do
teu blog.
Beijo.
Tives-te ânimo para voltar ao teu espaço e congratulo-me por isso.
Desejo que estejas realmente a voltar ao teu espaço.
BFDS
É a única coisa que temos certa na vida, é a morte e é muito dificil de suportar quando parte alguém de quem gostamos,independentemente dos elos de ligação.
Que o teu Amigo descanse em Paz, pois de certeza que está bem entregue.
Quando voltas'? perguiçosa
Olá Silencio, gritos emudecidos, de lágrimas vazias que despencam para que lugar?
belos versos
beijo
João Costa Filho
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